quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fichamento 2

CYSNEIROS, Paulo Gileno. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora? Palavras chaves: tecnologia; ensino; ensino/aprendizagem; professor; pensar. As novas tecnologias são ferramentas utilizadas para a melhoria no desempenho das atividades exercidas em qualquer área que possa ser aplicada essas ferramentas. A tecnologia na educação está cada vez mais presente, principalmente nas escolas de elite, mas será que está sendo aplicada de forma adequada e funcional na educação? Será que está causando transformações positivas? Será que irá substituir o professor? Teremos algumas explicações no decorrer do texto. As inovações tecnológicas podem ser grandes facilitadoras do ensino/aprendizagem quando usadas corretamente. Educadores as utilizam para prender mais a atenção dos alunos, para facilitar na transferência do conteúdo, evitar problemas físicos, entre outras vantagens. Como já foi mencionada, a tecnologia é uma ferramenta de auxílio, estamos acostumados a pensar o inverso, que a informática é ensinada nas instituições, quando na verdade, na maioria das vezes, nem é utilizada e nem é ensinada como o esperado nas escolas. Aí podemos apontar alguns fatores relacionados a tecnologia que prejudicam o ensino/aprendizagem, começando pelo fato mencionado logo acima - pensamos em ensinar informática, e não utilizá-la para ensinar - como podemos passar conhecimento para os outros se nós mesmos não o temos? A falta de qualificação e conhecimento dos educadores para lidar com essas inovações é enorme, fazem alguns cursos oferecidos pelas instituições de ensino em um curto espaço de tempo, no qual não é suficiente para absorver todo o conteúdo necessário que deverá ser ensinado de forma qualitativa. A estrutura física de algumas escolas, principalmente públicas, também é um problema frequente, pois não há verba suficiente oferecida pelo governo nem para coisas básicas como merenda e papel, imagina para laboratórios de qualidade. O baixo salário é um dos fatores que compromete a educação, pois professor desmotivado com a profissão não tem ânimo para dar uma aula de estrutura necessária para o aprendizado, ainda mais com equipamentos que nem sabe manusear corretamente. A nossa geração raramente pensa para fazer algo, somos preguiçosos, já se tem tudo pronto na internet, para quê pensar não é mesmo? A informática atrapalha a repensar novas formas de ensino, ajuda no desempenho do professor, mas atrapalha e/ou não desenvolve o aprendizado do aluno. E nesse contexto cabe falar sobre a Inovação Conservadora citada por Paulo Gileno, que nada mais é do que ensinar com a mesma metodologia, mas utilizando ferramentas diferentes, tecnológicas, mais caras, sendo que poderia utilizar meios mais baratos. O que precisamos é de mudar a metodologia de ensino e não de mudar os meios pelo qual ensinamos. Alguns autores pensam na possibilidade da substituição do professor pela máquina, logo penso que sem a mediação do professor, que é algo fundamental na educação, não seria possível ter um ensino com muita qualidade, pois o educador além de promover a educação ele cuida, ensina, faz mediações, protege, dá afeto, e tenho certeza que uma máquina não teria tamanha capacidade. Portanto tecnologias em geral dentro das instituições de ensino, não significam que haverá resultado no ensino.

Fichamento 1

VALENTE, José Armando; ALMEIDA, Fernando José. Visão Analítica da Informática na Educação no Brasil: a questão da formação do professor. NIED-UNICAMP/PUC-SP, 1997. Síntese O computador desde sua divulgação na sociedade, sempre foi um objeto de interesse da população para diferentes fins, seja ele para ensinar, pesquisar, auxiliar ou gerar renda. Cada país tem seu interesse pela tecnologia, cada um de uma forma, que consequentemente gera resultados diferentes. No decorrer do texto veremos quais eram os métodos de utilização de computadores nos Estados Unidos, na França e no Brasil. e sua distinções. O uso da informática na educação pode ajudar no crescimento econômico e educacional do país, mas para isso é necessário cursos de qualificação, até mesmo para a população acompanhar as novas tecnologias. Pontos principais Nos Estados Unidos, foi criado um software de Instrução auxiliada por Computador (CAI), para auxiliar no processo de ensino,porém estavam mais preocupados com a obtenção de lucro do que com a própria educação. E não parou por aí, depois veio a Linguagem Logo que só foi implementada em computadores de universidades e laboratórios, e as crianças e professores tinham que deslocarem até eles para utilizá-los, no qual proporcionou resultados positivos, mas ao mesmo tempo negativos, pois acreditavam que a informática na educação poderia substituir o papel do professor e sabemos que o educador é fundamental no processo de ensino/aprendizagem. Naquela época os professores eram treinados em sala de aula, sem passar por um curso de formação. Hoje tem-se a preocupação com a interação que o ser humano tem com a máquina, que era algo não existente no início, eram preocupados apenas com a inovação tecnológica. Diferentemnete dos EUA, a França era centralizadora e planejadora, dedicou-se à formação de professores na área da informática, mas o intuito não era de mudar o ensino pedagógico. A intenção era apenas formar o aluno parar ser capaz de usar, dominar e produzir tecnologia da informática. No Brasil um de seus projetos foi o EDUCOM, que foi a realização de pesquisas baseadas em experiências concretas, tendo como abjeto de estudo, a escola pública. O objetivo era fazer o aluno aprender através do computador modificando o papel do professor em sala de aula, deixaria de ser apenas um transmissor de informações para facilitador do conhecimento, o diferencial deste projeto era que as decisões não eram centralizadas totalmente no MEC, eram discutidas pela comunidade de técnicos e pesquisadores da área, o trabalho do MEC era de acompanhar, viabilizar e implementar essas decisões. Críticas Os avanços pedagógicos abstraídos da informática no Brasil, estão praticamente no mesmo patamar de outros países. Houve uma grande implementação de computadores, mas não houve avanço ao ponto de transformar o processo educacional, queremos uma educação inovadora, na qual o aluno é o idealizador, construtor e renovador do seu conhecimento sem necessitar completamente de alguém para lhe transmitir uma informação. Alguns projetos não foram muito além, mesmo com um ótimo planejamento, onde será que foi o erro? o que faltou para as ideias terem sucesso? Para termos uma resposta concreta teremos que percorrer um caminho bastante longo, mas podemos apontar alguns fatores, e uma das possiblidades é a formação do professor em relação à informática. Para que o professor consiga conduzir o projeto proposto para ele trabalhar em sala de aula, é necessário ele conhecer o projeto com afinco, estudar as possiblidades de comunicação entre professor, máquina e aluno, construir um conhecimento em relação ao objeto de trabalho, mas logicamente ele não vai aprender isto sozinho de uma outra para outra, aí é que entra os cursos de formação na àrea da informática, com o objetivo de proporcionar a informação sobre a informática para o professor, para que ele possa construir e transmitir conhecimento com a ajuda dos computadores para os alunos, assim porporcionando um auxílio maior para o educando. É uma pena que haja tão poucos cursos de formação como o esperado, onde o educador realmente aprende e proporciona um ensino de qualidade.
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